O que é infecção vaginal ou vaginose?
Uma vagina saudável tem o equilíbrio certo de bactérias — principalmente bactérias boas, chamadas Lactobacilos. Essas bactérias são como guarda-costas amigáveis que protegem a vagina de infecções e ajudam a manter tudo em equilíbrio. Porém, se o equilíbrio bacteriano for alterado (condição conhecida como disbiose), as quantidades relativas de bactérias nocivas podem aumentar dando origem a Vaginose Bacteriana (VB).
A VB é uma infecção vaginal comum caracterizada por sintomas como corrimento, forte odor especialmente após a relação sexual, prurido e possibilidade de ardência ao urinar. Porém, algumas mulheres não apresentam sintomas. Geralmente, VB desaparece com o tratamento adequado. Mas, se não tratada, aumenta os riscos de contrair infecções sexualmente transmissíveis (ISTs), de desenvolver Doença Inflamatória Pélvica (DIP), de apresentar complicações na gravidez e de contrair infecções pós-cirúrgicas.
Como VB é diagnosticada?
Classicamente, o diagnóstico de VB pode ser realizado segundo dois protocolos. O primeiro pode ser realizado no próprio consultório médico e é chamado de “Critérios de Amsel”. Neste método, a presença de corrimento e odor, além pH vaginal >4,5 e a observação no microscópio de células indicadoras cobertas por bactérias é suficiente para caracterizar VB. O segundo é realizado no laboratório e é chamado de “Nugent Score”. Neste método, a amostra corada é observada no microscópio, sendo atribuído uma pontuação para o equilíbrio entre bactérias boas e ruins. Pontuações de 7 a 10 são associadas à VB.
Estes dois protocolos, no entanto, apresentam desvantagens. Os “Critérios de Amsel” apresentam interpretações subjetivas quanto ao teste do Odor e a identificação das células indicadoras; além disso, requer microscopia no consultório e pode não identificar casos assintomáticos. Por tudo isto, este método é considerado de baixa sensibilidade, especialmente em infecções limítrofes ou mistas (por exemplo, coinfecção por levedura ou Trichomonas). O “Nugent Score” requer habilidade laboratorial e técnica; apresenta alta variabilidade inter observador e considera apenas a análise microscópica, sem considerar como a paciente se sente.
Um exame mais robusto baseado no sequenciamento de nova geração (NGS) vem substituindo com muito sucesso estes dois protocolos clássicos. Este exame é chamado de “Microbioma vaginal por NGS”.
O que é o exame de “Microbioma Vaginal por NGS”?
O exame do “Microbioma Vaginal por NGS” é um exame laboratorial que identifica as espécies de bactérias presentes na vagina através do sequenciamento massivo de parte do gene 16S rRNA presente em todas as bactérias. Análises computacionais permitem identificar com precisão todas as espécies presentes na amostra assim como suas quantidades relativas. Comparando estas quantidades com as quantidades referências esperadas para as espécies é possível identificar aquelas com padrões anormais. Com isso é possível realizar um tratamento mais adequado e direcionado, aumentando a chance de sucesso.
Como este exame analisa as causas do desequilíbrio e não as consequências, ele é adequado tanto para pacientes sintomáticas quanto para pacientes assintomáticas. Além disso, a critério médico, o exame pode ser repetido ao final do tratamento para verificar sua efetividade. Consulte seu médico sobre os benefícios deste exame para a sua saúde. Caso não possua um médico ginecologista que solicite seus exames periodicamente, notifique-nos pelo whatsApp (11) 9 7099-3118 pedindo uma lista de médicos que prescrevem Microbioma Vaginal. Você receberá uma lista de médicos na sua região para escolher o que for mais conveniente.
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