Title Image

Right Sidebar

Em 2020, meio milhão de mulheres desenvolveram o câncer do colo uterino e 342.000 mulheres morreram em decorrência dele. A Organização Mundial de Saúde lançou uma estratégia global para eliminar o câncer do colo uterino em sua assembleia geral em 2020 que se baseia na vacinação e em estratégias de rastreamento. Recomendam que o teste de Papanicolaou seja substituído parcialmente pela pesquisa molecular do papiloma vírus humano, o HPV de alto risco que é o responsável por quase a totalidade dos carcinomas do colo uterino. O HPV é um vírus muito comum que pode causar câncer mais tarde na vida. Cerca de

A infecção persistente por HPV é a causa do câncer do colo do útero. Considera-se que ao redor de 3% das mulheres com infecção por HPV de alto risco (oncogênico) desenvolvem câncer do colo uterino. Estudos recentes no Brasil, encontraram positividade para o HPV em até 48% das mulheres sendo o HPV de alto risco presente em mais da metade dos casos.    A estratégia convencional de rastreamento do câncer de colo uterino baseia-se em citologia que é procedimento de baixa sensibilidade além de necessitar de estrutura física, laboratorial e expertise no momento da coleta, para que as amostras sejam adequadas

O microbioma vaginal é o conjunto de bactérias e outros microrganismos que vivem naturalmente na vagina, desempenhando um papel importante na manutenção da saúde íntima. Na maioria das mulheres saudáveis, esse microbioma é dominado por bactérias chamadas lactobacilos, que ajudam a manter o ambiente vaginal levemente ácido. Esse grau de acidez funciona como uma defesa natural contra infecções, dificultando o crescimento de microrganismos nocivos. Quando esse equilíbrio é alterado — condição conhecida como disbiose — a proteção natural da vagina diminui, aumentando o risco de infecções e outras complicações. Uma dessas possíveis complicações é o parto prematuro, definido como nascimento antes