Infecções respiratórias e suas causas
As infecções respiratórias afetam o nariz, a garganta e os pulmões e estão entre os motivos mais frequentes pelos quais as pessoas procuram atendimento médico. Essas infecções podem ser causadas por vírus, bactérias ou até mesmo fungos, e os sintomas incluem tosse, febre, dor de garganta e dificuldade para respirar. As causas virais mais comuns são o vírus da influenza (gripe), o vírus sincicial respiratório (VSR), o rinovírus e o coronavírus SARS CoV 2. Já as causas bacterianas mais comuns incluem Streptococcus pneumoniae, Haemophilus influenzae e Mycoplasma pneumoniae.
Apesar da grande variedade de agentes causadores, os sintomas observados são muito semelhantes. Tosse, dor de garganta, febre, congestão nasal e fadiga aparecem tanto em infecções virais, como influenza, SARS CoV 2, VSR e rinovírus, quanto em infecções bacterianas, como Streptococcus pneumoniae ou Mycoplasma pneumoniae. Isso torna difícil um diagnóstico preciso apenas com base nos sinais clínicos.
Além disso, crianças, idosos ou pessoas com o sistema imunológico comprometido podem apresentar sintomas leves ou atípicos, o que torna o diagnóstico clínico ainda menos confiável. Diagnósticos incorretos podem causar uso inadequado de antibióticos, atrasar tratamentos eficazes ou dificultar o controle de infecções altamente contagiosas.
Por isso, testes laboratoriais como painéis de PCR para infecções respiratórias são fundamentais. Eles detectam rapidamente os diferentes vírus ou bactérias presentes na amostra, permitindo identificar o patógeno específico e orientar o tratamento correto. Esses testes são especialmente importantes durante surtos sazonais ou em locais como hospitais e casas de repouso, onde o diagnóstico rápido ajuda a proteger pacientes vulneráveis e conter transmissões.
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Referências:
Jain, S. et al. (2015). New England Journal of Medicine.
Mahony, J. B. (2007). Clinical Microbiology Reviews.
Subramony, A. et al. (2016). Journal of Hospital Medicine.
