NOME DO EXAME
PD-L1 clone 22C3, PD-L1 clone SP263
OUTROS NOMES DO EXAME
Homólogo B7-1; B7-H1; Cluster de diferenciação 274; CD274;
UTILIDADE DO EXAME
IHQ PD-L1 é indicada para prever a resposta ao tratamento com inibidores de PD-L1.
REGRAS SEGUIDAS NO CÁLCULO DE COBRANÇA DE IHQ
Para a coloração imuno-histoquímica (IHC) inicial realizada (primeiro IHC), será cobrado o valor estipulado para aquele Anticorpo. Para pesquisas adicionais que no total somem 2 a 5 marcadores celulares será cobrado o valor estipulado para 2 a 5 Anticorpos. Para maior número de marcadores celulares o laboratório fará uma notificação para autorização do procedimento.
TIPO DE ESPÉCIME
Espécimes processados para IHQ devem conter tecido fixado em 10% de formalina (formaldeído) tamponada (tampão para manter o pH neutro de 6,8 a 7,4) e incluída em bloco de parafina, oriundos de peça cirúrgica, biópsias ou “cell block“.
O tempo de fixação ideal varia entre 8 e 24 horas
INFORMAÇÃO NECESSÁRIA
Para melhor avaliação é necessário um relatório de patologia, diagnóstico estabelecido ou avaliação preliminar e um breve histórico, incluindo o local primário da lesão.
INSTRUÇÕES DE ENVIO
Inclua no pedido de exame o número de identificação do bloco de parafina para correta correspondência do paciente com sua amostra. A amostra deve ser enviada preferencialmente em temperatura ambiente.
AMOSTRA NECESSÁRIA
O espécime deve ser um bloco contendo tecido fixado em formalina e embebido em parafina; Alternativamente podem ser enviadas 3 lâminas de vidro não coradas, “carregadas positivamente”, com cortes de tecido 4 mícrons de espessura. Uma lâmina será corada com hematoxilina e eosina e devolvida.
AMOSTRAS REJEITADAS
Serão rejeitadas os seguintes tipos de amostra enviadas para pesquisa de marcadores celulares: Tecido úmido/congelado; Esfregaços de citologia; Tecido fixado com fixador diferente de formalina; Tecido não incluído em parafina; Lâminas não carregadas positivamente.
INFORMAÇÃO CLÍNICA
Identificação de neoplasias que expressam o ligante 1 da morte celular programada. PD-L1 é expresso em células tumorais e se liga a PD-1, que é expresso em células imunes. Essa interação dificulta a resposta imune contra células tumorais. Medicamentos foram desenvolvidos para bloquear essa interação e aumentar a resposta imune.
Em pacientes com tipos específicos de tumores, a IHQ de PD-L1 é indicada para prever a resposta ao tratamento com inibidores de PD-L1. O clone específico de PD-L1, o método de pontuação e os requisitos de elegibilidade dependem do tipo de tumor, estágio da malignidade, resultados de tratamento anteriores e inibidor específico de PD-L1 em consideração.
Existem vários sistemas de pontuação, incluindo TPS, CPS e IC para coloração de PD-L1. O sistema de pontuação usado dependerá dos requisitos para o tipo de tumor específico, clone e terapia de interesse.
Tanto as células tumorais quanto as células imunes podem expressar PD-L1. Em tipos de tumores que têm muitos macrófagos, como o NSCLC, pode ser difícil diferenciar entre as células tumorais e as células imunes. Além disso, a expressão de PD-L1 pode ser muito heterogênea dentro de um tumor, o que significa que a expressão em uma única biópsia pode não refletir todo o tumor. Também há heterogeneidade na expressão de PD-L1 entre o tumor primário e o tumor metastático, entre o tumor primário e o tumor recorrente e entre vários tumores primários.
O PD-L1 é uma proteína transmembrana envolvida na regulação de respostas imunes mediadas por células por meio da interação com a proteína de morte programada do receptor-1. PD-L1 foi identificado como um marcador prognóstico e teranóstico em uma variedade de neoplasias. A superexpressão de PD-L1 foi observada em carcinomas da bexiga urinária, pulmão, junção gástrica e gastroesofágica, timo, cólon, pâncreas, ovário, mama, rim e em melanoma e glioblastoma.
Diferentes clones de PD-L1 têm indicação de IHQ considerando diversos tumores e drogas indicadas (em parênteses):
Câncer cervical 22C3 (Pembrolizumabe),
Carcinoma espinocelular esofágico 22C3 (Pembrolizumabe),
Carcinoma espinocelular de cabeça e pescoço 22C3 (Pembrolizumabe),
Câncer de pulmão de células não pequenas (NSCLC) 22C3 (Pembrolizumabe),
Câncer de pulmão de células não pequenas (NSCLC) 22C3 (Cemiplimabe-rwlc),
Câncer de pulmão de células não pequenas (NSCLC) 28-8 (Nivolumabe combinado com Ipilimumabe),
Câncer de pulmão de células não pequenas (NSCLC) SP142 (Atezolizumabe),
Câncer de pulmão de células não pequenas (NSCLC) SP263 (Atezolizumabe),
Câncer de mama triplo negativo (TNBC) 22C3 (Pembrolizumabe),
Carcinoma urotelial SP142 (Atezolizumabe) .
INTERPRETAÇÕES
Este teste não inclui interpretação patológica, apenas resultados técnicos da coloração. Se interpretação for necessária, solicite uma Consulta de Patologia para uma avaliação diagnóstica completa ou segunda opinião do caso. A interpretação deste teste deve ser realizada no contexto do histórico clínico do paciente e outros testes diagnósticos por um patologista qualificado.
CUIDADOS
O tempo de um corte de parafina pode afetar a imunorreatividade e seus limites de estabilidade variam amplamente entre a literatura publicada e são dependentes de antígeno. A melhor prática é que as seções de parafina sejam cortadas em até 6 semanas
DESCRIÇÃO DO MÉTODO
Imuno-histoquímica (IHQ) envolve o processo de identificação seletiva de antígenos em células e tecidos, explorando o princípio de anticorpos se ligando especificamente a antígenos para classificação e diagnóstico de células, assim como avaliação de biomarcadores preditivos e prognósticos em doenças malignas.
PRAZO
O prazo de emissão de laudo de IHC pode variar de 5 a 7 dias após recebimento no laboratório.
Genoa e Encodexa são duas marcas LPCM