
Bifidobacterium – Tipo de Diversidade Comunitária Bacteriana (Microbiotas vaginais)
Tipo Bifidobacterium – Tipo de Diversidade Comunitária Bacteriana (Microbiotas vaginais) – tipo incomum de comunidade bacteriana com perfil dominado por Bifidobacterium em cerca de 5% de mulheres saudáveis em idade reprodutiva.
São bactérias gram-positivas conhecidas por colonizar a vagina humana, a cavidade oral, leite mamário e, mais abundantemente, o trato gastrointestinal onde representam cerca de 10% da microbiota intestinal adulta.
Além disso, as bifidobactérias vaginais produzem ácido lático e peróxido de hidrogênio. Há várias espécies de bifidobactérias as mais conhecidas B. bifidum, B. brevis, B. infantis, B. lactis, B. longum.
A abundância de Bifidobacterium na microbiota vaginal também pode ser subestimada devido à semelhança de suas sequências de 16S rRNA com as de Gardnerella vaginalis. G. vaginalis faz parte da família Bifidobacteriaceae e é um microrganismo comumente detectado.
As bifidobactérias fornecem proteção contra patógenos no trato gastrointestinal por meio da produção de bacteriocinas que exibem atividade antimicrobiana contra microrganismos patogênicos como Listeria monocytogenes, Clostridium perfringens e Escherichia coli, promovem a inibição da adesão de patógenos e agem na modulação do sistema imunológico.
Na vagina humana tem ações semelhantes e o ácido lático é regularmente produzido por isolados vaginais, como classicamente as cepas de Bifidobactéria longum, mas apenas 32% desses isolados produzem peróxido de hidrogênio.
Encodexa.
Turroni F, Ribbera A, Foroni E, van Sinderen D, Ventura M. Human gut microbiota and bifidobacteria: from composition to functionality. Antonie Van Leeuwenhoek. 2008;94(1):35–50. doi: 10.1007/s10482-008-9232-4
Arboleya S, Watkins C, Stanton C, Ross RP. Gut Bifidobacteria populations in human health and aging. Frontiers Microbiol. 2016;7:1204.
Gomez-Gallego C, Garcia-Mantrana I, Salminen S, Collado MC. The human milk microbiome and factors influencing its composition and activity. Semin Fetal Neonatal Med. 2016;21(6):400–5. doi: 10.1016/j.siny.2016.05.003
Fanning S, Hall LJ, Cronin M, Zomer A, MacSharry J, Goulding D, et al. Bifidobacterial surface-exopolysaccharide facilitates commensal-host interaction through immune modulation and pathogen protection. Proc Natl Acad Sci U S A. 2012;109(6):2108–13. doi: 10.1073/pnas.1115621109
Martinez FA, Balciunas EM, Converti A, Cotter PD, de Souza Oliveira RP. Bacteriocin production by Bifidobacterium spp. A review. Biotchnol Adv. 2013;31(4):482–8.
Turroni F, Peano C, Pass DA, Foroni E, Severgnini M, Claesson MJ, et al. Diversity of bifidobacteria within the infant gut microbiota. PLoS ONE. 2012;7(5):e36957 doi: 10.1371/journal.pone.0036957
Freitas AC, Hill JE. Quantification, isolation and characterization of Bifidobacterium from the vaginal microbiomes of reproductive aged women. Anaerobe. 2017;47:145–56. doi: 10.1016/j.anaerobe.2017.05.012