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A progressão das lesões do HPV

Embora as infecções por HPV sejam comuns, 90% das infecções do colo uterino são eliminadas no período de 2 anos. Se a infecção persistir, células anormais designadas displásicas podem começar a aparecer. Somente se células displásicas infiltrarem a membrana basal e se espalharem para a lâmina própria, a condição se tornará o câncer cervical.

Células anormais designadas displásicas podem começar a aparecer.

Somente se células displásicas infiltrarem a membrana basal e se espalharem para a lâmina própria, a condição se tornará o câncer cervical.

As células anormais, antes de infiltrarem a lâmina própria, são designadas Neoplasia Intraepitelial Cervical, mais comumente referidas pela sigla NIC (leia-se nique).

Lesões


As lesões mais precoces acometem o terço inferior do epitélio apenas, são designadas NIC1, normalmente são transitórias e tipicamente desaparecem em poucos meses sem tratamento.

As mais invasivas, de alto grau, rotuladas de NIC3, são infecções persistentes que podem ser reversíveis espontaneamente, porém na maioria das vezes são submetidas a tratamento.

Embora a esmagadora maioria dos cânceres causados pela infecção pelo HPV seja do colo do útero, a infecção pelo vírus também pode levar a câncer em outras partes do corpo.

As lesões extra cervicais mais comuns são da orofaringe, vagina, anus e pênis.

Afinal, como detectar infecções em estágio inicial que possam evoluir para lesões de alto risco? Qual o método de rastreamento mais eficaz?

O teste baseado na pesquisa do DNA do HPV mostrou ser mais eficaz do que os métodos de triagem comumente usados para detectar e prevenir o câncer do colo do útero.

Recomendação da OMS

A recém-publicada “Diretriz da OMS para triagem e tratamento de lesões pré-cancerosas cervicais para prevenção do câncer cervical” recomenda o uso de testes de HPV baseados em DNA como método de triagem de primeira escolha.

Os testes de DNA permitem redesenhar os programas de triagem para melhorar sua qualidade, o que é necessário para eliminar o câncer como doença que põe a vida em risco.

Além disso, se negativo, pode permitir um período de até 5 anos para que haja a necessidade de repetição do teste.

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